FÍSICOS

Os Bernoulli

Família Bernoulli


família Bernoulli destacou-se devido ao facto de ter dado ao mundo, durante um século, oito notáveis cientistas na área da matemática e da física

HISTÓRIA


O progenitor Nicolau residia em Antuérpia na Bélgica, foi forçado a abandonar o país por ser protestante, na época da perseguição dos espanhóis aos não católicos. Mudou-se para Basileia, na Suíça onde se continuou a dedicar ao negócio das especiarias, vindo a casar com Margarette Schoenauer ligada a uma grande família de banqueiros, tendo-se tornado um mercador de sucesso. Dos três filhos apenas o mais novo, Nicolau (apelidado o filho), seguiu os passos do pai. Os outros, bem como a descendência, dedicaram-se às matemáticas.


A DESCENDÊNCIA



A história dos descendentes seria muito semelhante: não revelando queda para o negócio da família, inscreveram-se na Universidade onde cursaram Magistratura ou Medicina. Anos mais tarde acabariam por se dedicar à Matemática onde viriam a dar contribuições importantes, nomeadamente na área do cálculo.

Foram professores e colegas dos matemáticos Euler e L Hôpital.






Colaboradores: Alice Rodrigues e João Victor Oliveira.









Richard Feynman





Richard Feynman


Nasceu em Nova York e cresceu em Far Rockaway. Desde criança demonstrava facilidade com ciências e matemática. Cursou física no Instituto de Tecnologia de Massachusetts onde, graças a John Clarke SlaterJulius Adams Stratton e Philip McCord Morse, além de outros professores, era devidamente conceituado.
Na graduação, em colaboração com Manuel Sandoval Vallarta, publicou um artigo sobre os raios cósmicos. Outro artigo foi publicado no mesmo ano, creditado somente a Feynman, versando sobre forças moleculares.

Adicionalmente a seus trabalhos sobre física teórica, Feynman foi pioneiro na área de computação quântica, introduzindo o conceito de nanotecnologia, no encontro anual da Sociedade Americana de Física, em 29 de dezembro de 1959, em sua palestra sobre o controle e manipulação da matéria em escala atômica. Defendeu a hipótese de que não existe qualquer obstáculo teórico à construção de pequenos dispositivos compostos por elementos muito pequenos, no limite atômico, nem mesmo o princípio da incerteza.
Pós graduado no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, do qual participou Albert Einstein. Lá, fica sob a supervisão de John Archibald Wheeler, com o qual cria uma teoria de eletrodinâmica clássica equivalente às equações de Maxwell. No seu trabalho, desenvolve a eletrodinâmica quântica, onde utiliza o método das integrais de caminho. Participa também do projeto Manhattan.
Torna-se professor da Universidade de Cornell e em seguida do Instituto de Tecnologia da Califórnia, onde atuou como professor por 35 anos e ministrou 34 cursos, sendo 25 deles cursos de pós graduação avançados, os demais cursos eram, basicamente, introdutórios de pós graduação, salvo o curso de iniciação à física ministrado para alunos dos 1° e 2° anos durante os anos de 1961-1962 e 1962-1963, cursos que originaram uma de suas mais conceituadas obras, o Feynman Lectures on Physics publicado originalmente em 1963. Dois anos depois, em 1965, Feynman recebeu o Nobel de Física por seu trabalho na eletrodinâmica quântica. Concebeu, ainda, a ideia da computação quântica, e chefiou a comissão que estudou o acidente do ônibus espacial Challenger em 1986.

         Contribuições para a Física.

A maior contribuição de Feynman à Física foi o desenvolvimento da eletrodinâmica quântica, a qual foi desenvolvida paralelamente por Julian Schwinger e Sin-Itiro Tomonaga. Nela, utiliza o método das integrais de caminho.

Na década de 1950, Feynman trabalha na teoria das interações fracas, e nos anos 1960, ele trabalhou na teoria das interações fortes.

Também trabalhou na super fluidez do hélio líquido.

Colaboradores:Bruna Rayla, Juliana Silva, Kalrylene Leite e Thayná Albuquerque.




Robert Hooke



Cientista inglês, essencialmente mecânico e meteorologista nascido em Freshwater, na Isle of Wight, que formulou a teoria do movimento planetário e a primeira teoria sobre as propriedades elásticas da matéria. Filho de um humilde pastor protestante, iniciou-se como corista da Igreja de Cristo de Oxford e foi estudar em Oxford University (1653), onde começou como assistente de laboratório de Robert Boyle (1655), e posteriormente seu colaborador nos estudos sobre gases, mostrando-se ser um exímio experimentador e ter forte inclinação para a mecânica. Pioneiro nas hipóteses de que as tensões tangenciais são proporcionais às velocidades de deformação angular e de que as componentes normais são funções lineares das velocidades de deformação, seu primeiro invento foi o relógio portátil de corda (1657) e enunciou a lei da elasticidade ou lei de Hooke (1660), segundo a qual as deformações sofridas pelos corpos são, em princípio, diretamente proporcionais às forças que se aplicam sobre eles, faleceu em 03 de março de 1703, aos 67 anos.



- Curiosidades:



Foi o primeiro a descrever uma célula de cortiça, a Teoria Celular, segundo a qual a célula é a peça fundamental na constituição de todo ser vivo, foi uma das mais importantes generalizações da história da Biologia.


Conclusão



Robert Hooke é um físico que através dos seus feitos criou tecnologias para facilitar a vida de todas as pessoas tais como: relógio portátil, microscópios, amortecedores e a panela de pressão.
Para a física ele contribuiu provando que F=K.x (força é igual a constante elástica da mola multiplicada pela sua deformação), na biologia ele foi o primeiro a utilizar o termo célula quando observava um pedaço de cortiça. E assim foi, portanto não dizemos que ele era um físico, biólogo ou químico e sim um CIENTISTA.
Independente das dificuldades, Robert Hooke mostrou sempre que era possível superá-las, e hoje ele é reconhecido mundialmente pelos seus feitos que ajudam alunos e professores a estudarem, não só física como várias outras matérias.
Colaboradores: Andrya Salles, Expedito Neto, Rosielma Barroso.



BLAISE PASCAL 



BLAISE PASCAL foi um Filósofo e Matemático francês, nasceu em Clermont em 1623 e morreu em 1662 na cidade de Paris. Era filho de Etienne Pascal, também Matemático. Em 1632, toda a família foi viver em Paris.


O pai de Pascal, que tinha uma concepção educacional pouco ortodoxa, decidiu que seria ele próprio a ensinar os filhos e que Pascal não estudaria Matemática antes dos 15 anos, pelo que mandou remover de casa todos os livros e textos matemáticos. Contudo, movido pela curiosidade, Pascal começou a trabalhar em Geometria a partir dos 12 anos, chegando mesmo a descobrir, por si, que a soma dos ângulos de um triângulo é igual a dois ângulos retos. Então o seu pai resignou-se e ofereceu a Pascal uma cópia do  livro de Euclides.


Aos 14 anos, Pascal começou a acompanhar o seu pai nas reuniões de Mersenne, onde se encontravam muitas personalidades importantes. Aos 16 anos, numa das reuniões, Pascal apresentou uma única folha de papel que continha vários teoremas de Geometria Projetiva, incluindo o hoje conhecido como "Hexagrama místico" em que demonstra que "se um hexágono estiver inscrito numa cônica, então as intersecções de cada um dos 3 pares de lados opostos são colineares". Em Fevereiro de 1640 foi publicado este seu trabalho – "Ensaio sobre secções cônicas", no qual trabalhou durante 3 anos


Em 1639 a família de Pascal deixou Paris e mudou-se para Rouen, onde o seu pai tinha sido nomeado coletor de impostos da Normandia Superior.


Aos dezoito anos e com o objetivo de ajudar o pai na tarefa de cobrar impostos, Pascal inventou a primeira máquina digital, chamada Pascalinne para levar a cabo o processo de adição e subtração, e posteriormente organizou a produção e comercialização destas máquinas de calcular (que se assemelhava a uma calculadora mecânica dos anos 40). Pelo menos sete destes «computadores» ainda existem; uma foi apresentada à rainha Cristina da Suécia em 1652.


Quando o seu pai morreu em 1651, Pascal escreveu a uma das suas irmãs uma carta sobre a morte com um profundo significado cristão em geral e em particular sobre a morte do pai. Estas suas ideias religiosas foram a base para a sua grande obra filosófica"Pensées" que constitui um conjunto de reflexões pessoais acerca do sofrimento humano e da fé em Deus.


Em Física destacou-se pelo seu trabalho "Tratado sobre o equilíbrio dos líquidos"relacionado com a pressão dos fluídos e hidráulica. O princípio de Pascal diz que a pressão em qualquer ponto de um fluido é a mesma, de forma a que a pressão aplicada num ponto é transmitida a todo o volume do contentor. Este é o princípio do macaco e do martelo hidráulicos.


Pascal estudou e demonstrou no trabalho do "Triângulo aritmético", publicado em 1654, diversas propriedades do triângulo e aplicou-as no estudo das probabilidades. Antes de Pascal, já Tartaglia usara o triângulo nos seus trabalhos e, muito antes, os matemáticos árabes e chineses já o utilizavam. Este famoso triângulo que se pode continuar indefinidamente aumentando o número de linhas, é conhecido como Triângulo de Pascal ou Triângulo de Tartaglia. Trata-se de um arranjo triangular de números em que cada número é igual à soma do par de números acima de si. O triângulo de Pascal apresenta inúmeras propriedades e relações, por exemplo, "as somas dos números dispostos ao longo das diagonais do triângulo geram a Sucessão de Fibonacci.


Em correspondência com Fermat, durante o Verão de 1654, Pascal estabeleceu os fundamentos da Teoria das Probabilidades. O seu último trabalho foi sobre a Ciclóide a curva traçada por um ponto da circunferência que gira, sem escorregar, ao longo de uma linha reta. Durante esse ano desinteressou-se pela ciência; passou os últimos anos da vida a praticar caridade e decidiu dedicar-se a Deus e à religião. Faleceu com 39 anos devido a um tumor maligno que tinha no estômago se ter estendido ao cérebro.



A verdadeira moral não se preocupa com a moral: quer isto dizer que a moral do juízo não se importa nada com a moral do espírito - que não tem regras. 


Blaise Pascal
Colaboradores ; Marisa Azevedo, Victoria Thaís e Yara Krishna 



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Albert Einstein

            Albert Einstein nasceu em Ulm-Alemanha a 14 de Março de 1879 e faleceu em Princeton a 18 de Abril de 1955. Radicou-se nos Estados Unidos. Ganhou o Prêmio Nobel da Física no ano de 1921 pela sua correta explicação do chamado efeito fotoelétrico; no entanto, o prêmio só foi anunciado em 1922. Einstein receberia a quantia de 120000 coroas suecas. 

             O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar do próprio Einstein não ter previsto tal possibilidade.
              Devido à formulação da teoria da relatividade Einstein tornou-se famoso mundialmente, algo pouco comum para um cientista. Nos seus últimos anos, a sua fama excedeu a de qualquer outro cientista na cultura popular. Einstein tornou-se sinônimo de gênio. Foi por exemplo eleito pela revista Time como a "Pessoa do Século" e a sua face é uma das mais conhecidas em todo o mundo. Em 2005 celebrou-se o Ano Internacional da Física, em comemoração dos 100 anos do chamado "Annus Mirabilis" (ano miraculoso) de Einstein, em que este publicou quatro dos mais importantes artigos científicos da física do século XX. Em sua honra, foi atribuído o seu nome a uma unidade usada na fotoquímica, o Einstein, bem como a um elemento químico, o Einstéinio.
              Einstein nasceu na região alemã de Württemberg, na cidade de Ulm, numa família judaica não praticante. Em 1852, o avô materno de Einstein, Julius Koch, estabelece-se como comerciante de cereais em Bad Cannstatt, nos arredores de Estugard. O negócio prospera. Os pais de Einstein, Hermann Einstein e Pauline Koch, casam-se em 1876.
Albert Einstein (1879 - 1955)
Físico alemão
       Hermann, que era comerciante e engenheiro, muda-se de Bad Buchau para a cidade de Ulm, onde passou a viver com a esposa. É em Ulm que em 1879 nasce Einstein.
       Em 18 de Novembro de 1881, nasce Maria Einstein (Maja). Einstein teria sempre uma relação muito íntima com a irmã. Einstein e Maja recebem uma educação não religiosa. Em casa não se come casher, a família não frequenta a sinagoga. O pai considera os ritos judeus como superstições antiquadas. Com três anos, Einstein tinha ainda dificuldades de fala. Os pais estão assustados. A juventude de Einstein é solitária. As outras crianças chamam-lhe "Bruder Langweil" (irmão tédio) e "Biedermann" (mesquinho). Aos cinco anos de idade, Einstein recebe um professor privado. Aos seis anos de idade, Einstein tem aulas de violino, a principio não lhe agradam e acaba por desistir. Mas ao longo da sua vida tocar violino, e em particular as sonatas de Mozart, torna-se uma das suas atividades preferidas.
         Em 1 de Outubro de 1885, Einstein começa a frequentar uma escola primária católica em Munique. Os pais de Einstein, por não serem judeus praticantes, não se importaram que o filho frequentasse inclusive a catequese, que agradou bastante a Einstein. Curiosamente Einstein desenvolve sozinho uma fervente fé judaica e passa a cumprir os rituais judeus incluindo o Sabath e a comida casher.
         Mais tarde frequentou o Luitpold Gymnasium (equivalente à escola secundária) em Munique até aos quinze anos.
          Aos 10 anos Albert conhece Max Talmud, um jovem estudante de medicina que costuma jantar com a família Einstein. Max foi uma influência importantíssima na vida de Albert porque o introduziu, apesar da sua tenra idade, à leitura de importantes obras científicas e filosóficas, como por exemplo Os Elementos de Euclides ou a Crítica da Razão Pura de Kant. Em consequência dos seus estudos sobre ciência, Einstein abandona completamente a fé judaica aos 12 anos.
         Entretanto, os negócios do pai de Einstein começam a correr pior do que se esperava. Há uma grande concentração da indústria do setor elétrico. Hermann Einstein vê-se obrigado a abandonar o controlo da sua empresa de Munique. A firma é comprada em 1894 pela AEG (Allgemeine Elektrizitätsgesellschaft). Poucos anos depois, em 1910, existiriam apenas duas grandes empresas no sector: Siemens & Halske e a AEG .
         Em 1894 Hermann Einstein muda-se com a família para Pavia, Itália. Ele tencionava abrir ali um novo negócio no setor elétrico com o dinheiro de que dispunha. Uma idéia que acabaria por levá-lo à falência.
         O jovem Albert Einstein (tem quinze anos) permanece em Munique por mais uns meses ao cuidado de familiares, a fim de terminar o ano letivo. Junta-se depois à família na Itália.
          Em 1895, decide entrar na universidade antes de terminar o ensino secundário, com esse objetivo fez exames de admissão à ETH Zurich (Eidgenössische Technische Hochschule, Universidade Federal Suíça em Zurique), mas reprova na parte de humanidades dos exames. Foi então enviado para a cidade de Aarau no cantão suíço de Argóvia para terminar a escola secundária, onde em 1896 recebe o seu diploma da escola secundária.
          Em 1896, Einstein (com dezessete anos de idade) renuncia à cidadania alemã com o intuito de assim evitar o serviço militar alemão.
          Pede então a naturalização suíça, que receberia a 21 de Fevereiro de 1901. Pagou os vinte francos suíços que o seu passaporte custou (uma quantia considerável) com as suas próprias poupanças. Nunca deixaria de ser cidadão suíço, mesmo depois de receber a cidadania americana. Nas inúmeras viagens que faria no futuro, Einstein usaria quase sempre o seu passaporte suíço. Frequentou o ensino superior na Suíça, na ETH Zurich, onde mais tarde foi docente.
          Em 6 de Janeiro de 1903 casou-se com Mileva Mari, sem a presença dos pais da noiva. Albert e Mileva tiveram três filhos: Lieserl Einstein, Hans Albert Einstein e Eduard Einstein. A primeira morreu ainda bebê, o mais velho tornou-se um importante professor de Hidráulica na Universidade da Califórnia e o mais jovem, formado em Música e Literatura, morreu num hospital psiquiátrico suíço.
          Obteve o doutoramento em 1905. No mesmo ano escreveu quatro artigos fundamentais para a Física moderna. Podemos dizer que 1905 foi o "annus mirabilis" para Einstein.
          O primeiro artigo deste ano milagroso foi sobre o movimento browniano, que constitui uma evidência experimental da existência dos átomos. Antes deste artigo, os átomos eram considerados um conceito útil, mas a sua existência concreta era controversa. Einstein relacionou as grandezas estatísticas do movimento browniano com o comportamento dos átomos e deu aos experimentalistas um método de contagem dos átomos através de um microscópio vulgar. Wilhelm Ostwald, um dos que se opunham à idéia dos átomos, disse mais tarde a Arnold Sommerfeld que mudou de opinião devido à explicação de Einstein do movimento browniano.
        O segundo artigo de 1905 propôs a idéia dos "quanta de luz" (os atuais fotões) e mostrou como é que poderiam ser utilizados para explicar fenômenos como o efeito fotoelétrico. A teoria dos quanta de luz de Einstein não recebeu quase nenhum apoio por parte dos físicos durante vinte anos. Contradizia a teoria ondulatória da luz subjacente às Equações de Maxwell. Mesmo depois de as experiências terem demonstrado que as equações de Einstein para o efeito fotoelétrico eram exatas, a explicação proposta por ele não foi aceitada. Em 1921, quando recebeu o prêmio Nobel pelo seu trabalho sobre o efeito fotoelétrico, a maior parte dos físicos ainda pensava que as equações estavam corretas, mas que a idéia de quanta de luz fosse impossível.
        O terceiro artigo de 1905, sobre eletrodinâmica de corpos em movimento, introduziu a relatividade restrita. Estabeleceu uma relação entre os conceitos de tempo e distância. Algumas das idéias matemáticas já haviam sido introduzidas um ano antes pelo físico neerlandês Hendrik Lorentz, mas Einstein mostrou como era possível entender esses conceitos. O seu trabalho baseou-se em dois axiomas: um foi a idéia de Galileu de que as leis da natureza são as mesmas para todos os observadores que se movem a uma velocidade constante relativamente uns aos outros; o outro, a idéia de que a velocidade da luz é a mesma para todos os observadores. A relatividade restrita tem algumas consequências importantes, já que são rejeitados conceitos absolutos de tempo e tamanho. A teoria ficou conhecida mais tarde por "Teoria da Relatividade Restrita" para ser distinguida da teoria geral que Einstein desenvolveu mais tarde, a qual considera que todos os observadores são equivalentes.

        No quarto artigo, uma extensão do terceiro, Einstein introduz o conceito de massa inercial. Nele, Einstein deduziu a famosa relação entre a massa e a energia:

 E = mc2

(Embora Umberto Bartocci, tenha afirmado que a equação teria sido publicada primeiramente em 1903, pelo italiano Olinto De Pretto).
         Esta equação esteve na base de construção de bombas nucleares. A idéia serviu mais tarde para explicar como é que o Big Bang, uma explosão de energia, poderia ter dado origem à matéria.


Componentes: Eder Gurita
                           Fernando Pereira
                           William Roseno
Turma: 101- 1 ano
Professora: Elizânia Souza

Evangelista Torricelli

Torricelli (1608-1647) foi físico e matemático italiano. Descobriu o princípio do barômetro. Seus estudos sobre cálculo deram origem ao Cálculo Integral. Se dedicou ao estudo e planejamento de telescópios, microscópios e instrumentos de precisão.
Torricelli (1608-1647) nasceu em Faenza, região ao Norte da Itália, no dia 15 de outubro de 1608. Foi aluno brilhante do Colégio jesuíta de Faenza. Com 16 anos foi mandado para Roma, estudar com Benedetti Castelli, que era discípulo de Galileu e professor de Matemática no Collegio di Sapienza. O primeiro ensaio de Torricelle, "Sobre os Projéteis", foi enviado a Galileu que ficou impressionado com a capacidade analítica e matemática do estudante.
Em 1641 o Grão-Duque de Toscana convidou Torricelli para integrar a equipe de colaboradores de Galileu, já então com 78 anos e quase cego. Não trabalharam juntos por muito tempo, três meses depois, no dia 8 de janeiro de 1942, morria Galileu. Torricelli foi imediatamente nomeado matemático do Grão-Duque.
Quando Torricelli já era professor de Matemática na Academia Florentina e trabalhava para o grão-duque da Toscana, demonstrou sua experiência com tubos de vidro e mercúrio, para medir a pressão atmosférica, que se tornou clássica e explicou as razões de seu resultado, que deu origem ao barômetro, nome dado pelo físico francês Blaise Pascal.
Torricelli usou o seu recém descoberto vácuo para realizar outras experiências. Observou que a luz se transmite com a mesma velocidade no vácuo e no ar. Também trabalhou com o som e o magnetismo, além de contribuir para a Matemática e para a Hidráulica, dinâmica e até engenharia militar. Seu nome está associado ao estudo do cálculo das áreas de diversas figuras e dos volumes de figuras em rotação, que nas mãos de Newton e Leibnitz, deu origem ao Cálculo Integral. As obras de Torricelli só foram publicadas totalmente em 1919.
Evangelista Torricelli passou seus últimos dias trabalhando e dando aulas que atraíam cientistas de toda a Itália e de outras regiões da Europa. Morreu em Florença, no dia 25 de outubro de 1647.

Curiosidades
foi torricelli que inventou o barômetro que é muito interessante, uma vez que se parece com um termômetro, mas se diferencia pela sua função. Enquanto um termômetro é usado para medir a temperatura do ambiente, o barômetro é empregado para determinar a pressão exercida pelo ar nesse ambiente. Os procedimentos que levaram o físico à invenção do aparelho você confere a seguir:

1. Primeiro utilizou de um tubo capilar de 100 cm de comprimento fechado. Este tubo é aberto nas duas extremidades; para o experimento, Torricelli fechou uma delas;

2. Em seguida colocou mercúrio (Hg) no tubo capilar, note que este metal líquido também é usado em termômetros;

3. Torricelli posicionou o tubo capilar cheio de mercúrio na posição vertical dentro de um recipiente maior que também continha mercúrio;

4
. O mercúrio no interior do capilar escoou até os 76 cm da altura do tubo, daí você pode imaginar de onde veio o valor 760 mm Hg;

5. A extremidade aberta do tubo capilar permitiu a exposição à atmosfera (a responsável pelo mercúrio escoar só até 76 cm);

6. Torricelli, após realizar vários testes em diferentes altitudes, concluiu que a pressão atmosférica variava e a altura de mercúrio no tubo capilar também.

O barômetro funciona assim: a altura da coluna de mercúrio varia conforme a altitude em que se realiza a medida, é válido lembrar que em altitudes elevadas a pressão atmosférica diminui e em altitudes inferiores ela se eleva.

Foi através destes estudos que se passou a considerar a pressão normal (altura do mar) equivalente a 760 mmHg (1 atm).



colaboradores - Claudinei Pedroso, Alice Sandra, Renata Alves


nicolau Nicolau Copérnico  


Foi um importante matemático e astrônomo polonês. Pode ser chamado de “pai” da astronomia moderna, pois foi ele quem, através de seus estudos e cálculos, percebeu e defendeu a tese de que a terra, assim como os demais planetas, gira em torno do sol, em uma teoria chamada de heliocentrismo. Foi Copérnico quem deduziu, também, que a Terra gira em torno de seu próprio eixo. Até então, acreditava-se que a Terra era o centro do Universo, segundo teoria do grego Ptolomeu.Copérnico nasceu em 19 de fevereiro de 1473 na cidade de Torun, na Polônia. Aos 11 anos ficou orfão de pai, e foi então morar com seu tio Lukasz Watzenrode.Em 1491, dá inicio ao Curso de Medicina na Universidade de Cracóvia  (Polônia). Na Universidade de Bolonha, na Itália, Nicolau cursa Direito Canônico, a partir de 1497, mesma época em que aprofunda seus estudos sobre a matemática, a filosofia e a astronomia.Em sua volta à Polônia, no ano de 1501, Copérnico ordenou-se padre e assumiu o cargo de cônego da Catedral de Frauenburg, mas por pouco tempo, pois sua inquietude intelectual o levou de volta a Itália, onde frequentou diversas universidades. 

curiosidades

O autor da teoria heliocêntrica Nicolau Copérnico, que teve os restos identificados recentemente, foi enterrado novamente neste sábado,22, na catedral de Frombork (norte da Polônia), 467 anos após sua morte.

Modesto em vida e morto antes de sua teoria ter sido publicada e reconhecida, o astrônomo, matemático, economista e médico foi também cônego em Frombork.

Ele havia sido sepultado na catedral em 1543 sem nenhuma indicação do local exato, como centenas de outros padres e leigos. Há dois séculos cientistas poloneses, franceses e alemães tentam identificar seu túmulo.

Imagens de Experimentos de Nicolau Corpénico

conclusão 


Na verdade, a teoria de Copérnico deixou muito a desejar nalguns aspectos quantitativos, já que Copérnico dispunha de pouca  evidência observacional própria. No entanto, as suas ideias principais estavam correctas. Após a publicação da obra, poucos astrónomos ficaram convencidos a respeito do novo sistema e não houve muito impacto na Igreja. No entanto, a teoria ficou conhecida no mundo científico e passou a influenciar vários cientistas, incluindo, passadas algumas décadas, alguns nomes famosos como Galileu Galilei, Johannes Kepler e Isaac Newton. Naquela época, a teoria geocêntrica, segundo a qual a Terra é o centro do Universo, era amplamente aceita, devido ao papel da Igreja Católica. 

 Nicolau Copérnico faleceu em 1543, aos 67 anos, após uma imensurável contribuição ao avanço da astronomia.

colaboradores: Adriana Araújo, Debora SilvaKeully Moura



ISAAC NEWTON


Nascido em 1643 Woolsthorpe na Inglaterra, e criado por sua avo logo após o segundo casamento de sua mãe, Newton assim como todos os grandes homens não era muito brilhante quanto criança, mas gostava de inventar e de construir objetos. E graças as suas singularidades foi um grande cientista, químico, físico, mecânico e matemático que revolucionou sua época. Criou juntamente com Leibniz o cálculo infinitesimal, e fez varias outras descobertas importantes.
Em 1665 a faculdade de Cambridge teve que fechar as portas graças à peste que se espalhava por toda a Europa na época e como Newton estudava nessa faculdade foi obrigado a voltar para casa e foi lá que ele fez suas principais descobertas que foram: o teorema binomial, o cálculo, a lei da gravitação e a natureza das cores.
Em 1671 assumiu o cargo de professor catedrático de  matemática em Cambridge e no ano seguinte foi eleito para Royal Society. Newton recebeu, em 1684, a visita do astrônomo Edmond Halley, que queria interrogá-lo sobre o movimento dos planetas, observado pelos astrônomos. Newton retomou, então, suas reflexões sobre a mecânica celeste. O resultado foi sua obra "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural", que propõe três princípios básicos: o da inércia, o da dinâmica e o da ação e reação.
Newton foi eleito para o Parlamento em 1687, e nomeado para a Superintendência da Casa da Moeda em 1696, quando se mudou para Londres. Tornou-se presidente da Royal Society em 1703 e, dois anos depois, sagrado cavaleiro, passou a ser chamado de Sir Isaac Newton.
Por ser um homem modesto não foi nada fácil convence-lo a escrever o seu mais famoso livro: Principia, que ate hoje é um dos mais importantes livros de física. Mas a carreira de escritor de Newton não foi de um livro só, ao contrario, sendo ele um grande entendedor de filosofia, religião teologia e também de alquimia escreveu vários livro acerca desses assuntos e suas obras comprovam o quão extenso era sua erudição.
Newton morreu em 20 de março de 1727, graças a um Cálculo na bexiga. Nos últimos anos de vida Newton sofreu de deficiência esfincteriana e passou a sofrer de incontinência urinaria. Seus cinco últimos anos de vida foram caracterizados pela sua aparência doentia e visivelmente percebida, além de sofrer de gota. O diagnostico de Cálculo na bexiga para sua causa mortis foi dos renomados médicos Mead e Cheselden.  




bibliografia 

http://educacao.uol.com.br/biografias/isaac-newton.jhtm


Colaboradoras: Brenda maia; Danielly Oliveira; Kelyanne Almeida.


Tycho Brahe



                     

Tycho Brahe
Astronomia
Tycho Brahe.JPG
NacionalidadeDinamarca Dinamarquês
Nascimento14 de Dezembro de 1546
LocalCastelo de KnutstorpDinamarca
Morte24 de Outubro de 1601 (54 anos)
LocalPraga
Atividade
Campo(s)Astronomia
Orientador(es)Valentin ThauCaspar Peucer1
Orientado(s)Johannes KeplerAdriaan Metius
Assinatura
Tycho Brahe Signature.svg
Tycho Brahe (SkåneDinamarca, 14 de Dezembro de 1546 — Praga24 de Outubro de 1601) nascido Tyge Ottesen Brahe, foi um astrônomo dinamarquês. Teve um observatório chamado Uranienborg na ilha de Ven, no Öresund, entre a Dinamarca e a Suécia.
Tycho esteve ao serviço de Frederico II da Dinamarca e mais tarde do imperador Rodolfo II da Germânia, tendo sido um dos representantes mais prestigiosos da ciência nova - a ciência renascentista, que abrira uma brecha no sólido edifício construído pela Idade Média, baseado na síntese da tradição bíblica e da ciência de Aristóteles. Continuando o trabalho iniciado por Copérnico, foi acolhido pelos sábios ocidentais com alguma relutância. Estudou detalhadamente as fases da lua e compilou muitos dados que serviriam mais tarde a Johannes Kepler para descobrir uma harmonia celestial existente no movimento dos planetas, padrão esse conhecido como leis de Kepler.
A adesão de Tycho à ciência nova levou-o a abandonar a tradição ptolomaica, a fim de chegar a novas conclusões pela observação direta. Baseando-se nesta, construiu um sistema no qual, sem pretender descobrir os mistérios do cosmos, chega a uma síntese eclética entre os sistemas que poderíamos chamar de tradicionais e o de Copérnico.
Tycho foi um astrônomo observacional da era que precedeu a invenção do telescópio, e as suas observações da posição das estrelas e dos planetas alcançaram uma precisão sem paralelo para a época. Após a sua morte, os seus registos dos movimentos de Marte permitiram a Johannes Kepler descobrir as leis dos movimentos dos planetas, que deram suporte à teoria heliocêntrica de Copérnico. Tycho não defendia o sistema de Copérnico mas propôs um sistema em que os planetas giram à volta do Sol e este orbitava em torno da Terra.
Em 1599, por discordar do novo rei do seu país, mudou-se para Praga e construiu um novo observatório, onde trabalhou até morrer, em 1601.
Morte

TYCHO MORREU EM 24 DE OUTUBRO DE 1601, ONZE DIAS DEPOIS DE FICAR MUITO DOENTE DURANTE UM BANQUETE. ELE PERMANECEU DOENTE POR ONZE DIAS E CONSTA QUE TERIA DITO A KEPLER: "NE FRUSTRA VIXISSE VIDEAR!", "NÃO ME DEIXE PARECER TER VIVIDO EM VÃO". POR CENTENAS DE ANOS, A CRENÇA GERAL FOI QUE ELE TERIA MORRIDO DE UM PROBLEMA NA BEXIGA. FOI DITO QUE ELE TERIA EVITADO DE SAIR DO BANQUETE ANTES DO FIM, POR BOAS MANEIRAS, E QUE TERIA ESTRESSADO SUA BEXIGA AO LIMITE, DESENVOLVENDO UMA INFECÇÃO QUE O MATOU. ESSA TEORIA FOI APOIADA PELO RELATO DE KEPLER. INVESTIGAÇÕES RECENTES SUGEREM QUE TYCHO MORREU NÃO DE PROBLEMAS URINÁRIOS, MAS DE ENVENENAMENTO POR MERCÚRIO  : NÍVEIS EXTREMAMENTE TÓXICOS FORAM ENCONTRADOS EM SEUS CABELOS E NA RAIZ DOS CABELOS. TYCHO PODE TER SE ENVENENADO TOMANDO MEDICAMENTOS CONTENDO IMPUREZAS NÃO-INTENCIONAIS DE CLORETO DE MERCÚRIO, OU PODE TER SIDO ENVENENADO. DE ACORDO COM UM LIVRO DE 2005 DE JOSHUA GILDER E ANNE-LEE GILDER, HÁ EVIDÊNCIAS SUBSTANCIAIS DE QUE KEPLER ASSASSINOU BRAHE  ; ELES ARGUMENTAM QUE KEPLER TINHA OS MEIOS, MOTIVOS, E OPORTUNIDADE, E ROUBOU OS DADOS DE TYCHO COM SUA MORTE. DE ACORDO COM OS GILDERS, SERIA IMPROVÁVEL QUE TYCHO TIVESSE SE ENVENENADO, UMA VEZ QUE ELE ERA UM ALQUIMISTA CONHECIDO POR SER FAMILIARIZADO COM A TOXIDADE DOS DIFERENTES COMPOSTOS DE MERCÚRIO.


O nariz de Tycho

Em 1566, quando era estudante, Tycho Brahe duelou com um nobre dinamarquês, Manderup Parsbjerg. Ele acabou perdendo um pedaço do nariz. Pelo resto de sua vida ele usou uma prótese que seria de ouro e prata. Porém, em 1901, sua tumba foi aberta e observou-se que o osso no crânio, na região do nariz, tinha cor verde, sinal de exposição aocobre. Alguns historiadores especularam que ele teria tido várias próteses para diferentes ocasiões, notando que uma de cobre poderia ser mais leve e confortável que uma de metal precioso.

Cronologia


  • 1546 - 14 de dezembro - Tycho Brahe nasce em Knudstrup, Dinamarca
  • 1559 - Tycho entra na Universidade de Copenhague
  • 1562 - Tycho transfere-se para a Universidade de Leipzig
  • 1563 - Faz sua primeira observação astronômica: uma conjunção de Júpiter e Saturno
  • 1572 - Descobre uma nova estrela, abalando a fé na doutrina cristã-aristotélica sobre a perfeição e imutabilidade da esfera celeste
  • 1574 - Publica: De nova Stella ("Sobre a nov estrela")
  • 1577 - Observa a passagem de um cometa, e demonstra que não se trata de um fenômeno atmosférico, como se acreditava desde Aristóteles
  • 1582 - O papa Gregório XIII reforma o calendário, corrigindo-o em dez dias, com base nos cálculos de duração do ano efetuados por Tycho
  • 1599 - Tycho muda-se para Praga. Johannes Kepler torna-se seu assistente
  • 1601 - 13 de outubro - Participa de um banquete em Praga, no qual ficou doente
  • 1601 - 24 de outubro - Tycho Brahe morre, em Praga
  • 1609 - Johannes Kepler enuncia as Leis do movimento planetário, com base nos trabalhos e observações de Tycho Brahe.

Referências

  1.  Tycho Brahe em Mathematics Genealogy Project
  2.  Jackson, E. Atlee. Exploring Nature's Dynamics (em inglês). [S.l.]: Wiley-IEEE, 2001. 328 p. p. 12. ISBN 978-0-471-19146-9 Página visitada em 12 de dezembro de 2012.
  3.  http://www.tychobrahe.com/eng_tychobrahe/myt.html
  4.  Joshua Gilder and Anne-Lee Gilder. Heavenly Intrigue: Johannes Kepler, Tycho Brahe, and the Murder Behind One of History's Greatest Scientific Discoveries. [S.l.]: Anchor, 2005.ISBN 978-1-4000-3176-4


Colaboradores:
Cleidson 
Henrique
Waderson


snell descartes


René Descartes também conhecido como Renatus Cartesius (forma latinizada), foi filósofo, físico e matemático francês. Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, ele foi uma das figuras-chave na Revolução Científica.

Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna" e o "pai da matemática moderna", é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos posteriores; boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele. Muitos especialistas afirmam que a partir de Descartes inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna.
DESCARTES: A VIDA
Nasceu em La Haye, a cerca de 300 quilômetros de Paris. Seu pai, Joachim Descartes, advogado e juiz, possuia terras e o título de escudeiro, além de ser conselheiro no Parlamento de Rennes, na Bretanha.

Com um ano de idade, Descartes perdeu a mãe, Jeanne Brochard, no seu terceiro parto, e foi criado pela avó. Esta circunstância influenciará a vida futura de Descartes, pois o liberou facilmente para a vida militar e viagens. Este modelo de vida foi-lhe facilitado em vista de não se haver preocupado com o casamento. Na condição de órfão o menino Descartes ingressou em 1604, aos 8 anos, num Colégio, que os jesuítas acabavam de fundar (1603) em La Flèche. Ali, completou o curso médio em 1612, tendo atingido, portanto seus 16 anos, com alguns rudimentos de letras e filosofia. Seu pai se casou novamente e chamava o filho de "pequeno filósofo". Mais tarde, aborreceu-se com ele quando não quis exercer o direito, curso que concluiu na universidade de Poitiers em 1616.

Em 1618, Descartes foi para a Holanda e se alistou no exército de Maurício de Nassau. A escola militar era, para ele, uma complementação da sua educação. Nessa época fez amizade com o duque filósofo, doutor e físico Isaac Beeckman, e a ele dedicou o "Compêndio Musicae", um pequeno tratado sobre música.

Em 1619, viajou para a Dinamarca, Polônia e Alemanha, onde, segundo a tradição, no dia 10 de novembro, teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e científico. Três anos depois retornou a França e passou os anos seguintes em Paris e em outras partes da Europa.

Em 1628, Descartes, incentivado pelo cardeal De Bérulle, escreveu "Regras para a Direção do Espírito". Buscando tranqüilidade, partiu para os Países Baixos, onde viveu até 1649.

Em 1629 começou a trabalhar em "Tratado do Mundo", uma obra de física. Mas em 1633, quando Galileu foi condenado pela igreja católica, Descartes não quis publicá-lo. Em 1635 nasceu sua filha ilegítima, Francine, que morreria em 1640.

Em 1637, publicou anonimamente "Discurso sobre o Método para Bem Conduzir a Razão a Buscar a Verdade Através da Ciência". Os três apêndices desta obra foram "A Dióptrica" (um trabalho sobre ótica), "Os Meteoros" (sobre meteorologia), e "A Geometria" (onde introduz o sistema de coordenadas que ficaria conhecido como "cartesianas", em sua homenagem). Seu nome e suas teorias se tornaram conhecidos nos círculos ilustrados e sua afirmação "Penso, logo existo" (Cogito, ergo sum) tornou-se popular.

Em 1641, surgiu sua obra mais conhecida: as "Meditações Sobre a Filosofia Primeira", com os primeiros seis conjuntos de "Objeções e Respostas". Os autores das objeções foram Johan de Kater; Mersene; Thomas Hobbes; Arnauld e Gassendi. A segunda edição das Meditações incluía uma sétima objeção, feita pelo jesuíta Pierre Bourdin, seguida de uma "Carta a Dinet".

Em 1643, a filosofia cartesiana foi condenada pela Universidade de Utrecht (Holanda) e, acusado de ateísmo, Descartes obteve a proteção do Príncipe de Orange. No ano seguinte, lançou "Princípios de Filosofia", um livro em grande parte dedicado à física, o qual ofereceu à princesa Elizabete da Boêmia, com quem mantinha correspondência.

Uma cópia manuscrita do "Tratado das Paixões" foi enviada para a rainha Cristina da Suécia, através do embaixador francês. Frente a insistentes convites, Descartes foi para Estocolmo em 1649, com o objetivo de instruir a rainha de 23 anos em matemática e filosofia. O horário da aula era às cinco horas da manhã. No clima rigoroso, sua saúde deteriorou. Em fevereiro de 1650, ele contraiu pneumonia e, dez dias depois, morreu.
Em 1667, depois de sua morte, a Igreja Católica Romana colocou suas obras no Índice de Livros Proibidos.
2. OS PENSAMENTOS
O pensamento de Descartes é revolucionário para uma sociedade feudalista em que ele nasceu, onde a influência da Igreja ainda era muito forte e quando ainda não existia uma tradição de "produção de conhecimento". Para a sociedade feudal, o conhecimento estava nas mãos da Igreja. Aristóteles tinha deixado um legado intelectual que o clero se encarregava de disseminar.
Descartes viveu numa época marcada pelas guerras religiosas entre Protestantes e Católicos na Europa. Ele viajou muito e viu que sociedades diferentes têm crenças diferentes, mesmo contraditórias. Aquilo que numa região é tido por verdadeiro, é achado como ridículo, disparatado, mentira, nos outros lugares.
Descartes viu que os "costumes", a história de um povo, sua tradição "cultural" influenciam a forma como as pessoas pensam naquilo em que acreditam.
A maior parte da obra de Descartes é consagrada às ciências (domínios da matemática e da ótica), mas o que ele mais quer é conseguir um modo de chegar a verdades concretas. Sua filosofia, exposta principalmente em o "Discurso sobre o Método", o mais amplamente lido de todos os seus trabalhos, é a proposta de meios para tal.
Descartes parte da dúvida chamada metódica, porque ela é proposta como uma via para se chegar à certeza e não é dúvida sistemática, sem outro fim que o próprio duvidar, como para os céticos. Argumenta que as idéias em geral são incertas e instáveis, sujeitas à imperfeição dos sentidos. Algumas, porém, se apresentam ao espírito com nitidez e estabilidade, e ocorrem a todas as pessoas da mesma maneira, independentes das experiências dos sentidos, e isto significa que residem na mente de todas as pessoas e são inatas. Descartes vai, por etapas, nomear as idéias que ele inclui nessa categoria de claras, distintas, e inatas e vai demonstrar que essas são idéias verdadeiras, não podem ser idéias falsas.
A primeira idéia que examina é a do próprio Eu. Desta idéia, diz ele que não pode duvidar. É a idéia do próprio Eu pensante, enquanto pensante. E então conclui com sua célebre frase: "Penso, logo existo". Este dito, talvez o mais famoso na história da filosofia, aparece primeiro na quarta seção do "Discurso sobre o método", de 1637, em francês, Je pense donc je suis, e depois na primeira parte do "Princípios de Filosofia" (1644) que é praticamente a versão latina do "Discurso", Cogito ergo sum.
Deus verdadeiro. A garantia que Descartes dá para a existência de Deus é que nenhum ser imperfeito ou finito, sendo igual ao homem, poderia ter produzido a idéia de um ser infinito e perfeito; somente Deus poderia ter revelado isto ao homem, como "a marca do artista impressa em sua obra". Portanto, conclui no "Discurso sobre o Método", a idéia de Deus implica a real existência de Deus.
Dualismo. Outro aspecto importante da filosofia de Descartes é sua concepção do homem em uma dualidade corpo-espírito. O universo consiste de duas diferentes substâncias: as mentes, ou substância pensante, e a matéria, a última sendo basicamente quantitativa, teoricamente explicável em leis científicas e fórmulas matemáticas. Só no homem as duas substâncias se juntaram em uma união substancial, unidas, porém delimitadas, e assim Descartes inaugura um dualismo radical, oposto da consubstancialidade ensinada pela escolástica tomista.
Ele também rejeita a visão escolástica de que existe uma distinção entre vários tipos de conhecimento baseados na diversidade dos objetos conhecíveis, cada um com seu conceito fixo. Para ele o "poder de conhecer" é sempre o mesmo, qualquer que seja o objeto ao qual seja aplicado. Bem aplicado pode chegar à verdade e à certeza, mal aplicado vai cair no erro ou dúvida. A mente, em muitas de suas atividades, é dependente do corpo: a paixão, ou seja, aquilo que é sentido, é uma ação sobre o corpo.

Alguns dão a Descartes a distinção de haver fundado a psicologia fisiológica, porque foi ele que explicou o comportamento de animais inteiramente em bases de funções mecânicas do sistema nervoso, negando que tivessem "almas". Ele também propôs uma teoria que explicava a percepção visual de distancia, forma e tamanho, em termos de indicações secundárias.
Ética. Descartes reconhece o corpo humano como a mais perfeita das máquinas; trabalha por impulsos naturais, - o que é hoje chamado reflexos condicionados -, mas os efeitos destes instintos automáticos e desejos podem ser controlados ou modificados pela mente, pelo poder da vontade racional. A higiene do corpo é importante, mas há igualmente a necessidade de uma higiene mental, a qual é baseada no conhecimento verdadeiro dos fatores psicológicos que condicionam o comportamento. A mente necessita do treinamento do "bom senso" e a aquisição de sabedoria, o que por sua vez depende do conhecimento das verdades da metafísica a qual, a metafísica, por seu turno, inclui o conhecimento de Deus. Descartes assim conclui que a atividade moral está baseada no conhecimento verdadeiro dos valores, ou seja, em idéias claras e distintas garantidas por Deus, do valor relativo das coisas.
O método. O seu Método para o raciocínio correto é principalmente “nunca aceitar qualquer coisa como verdade se essa coisa não pode ser vista clara e distintamente como tal”. Descartes assim implica a rejeição de todas as idéias e opiniões aceitas, a determinação a duvidar até ser convencido do contrário por fatos auto evidentes. Outro preceito é “Conduzir os pensamentos em ordem, começando com os objetos que são os mais simples e fáceis de saber e assim procedendo, gradualmente, ao conhecimento dos mais complexos”.

Revolução científica. Quanto à filosofia e à ciência, Descartes viveu no início da revolução científica. Seu importante trabalho, Meditações sobre a Filosofia Primeira, foi publicado em 1641, o ano anterior à morte de Galileu e nascimento de Newton. A grande preocupação na virada do século XVI para o século XVII: encontrar um caminho novo. "As múltiplas opiniões eram caminhos vários e inseguros que não levavam a qualquer meta definitiva e estável. "Precisava-se achar o método para a ciência. Francis Bacon (156l-1626) e Galileu haviam deixado bem claro o novo caminho do método experimental, indutivo, que formularia suas leis, partindo da consideração dos casos particulares.. Alguns, como eles próprios, Bacon e Galileu, enfrentam a hegemonia do pensamento lógico dedutivo dos aristotélicos até então predominante e apoiado pelas forças do Estado e da Igreja. que são o mundo externo, o corpo humano, e a conduta da vida. Mas os conhecimentos científicos não bastam a si mesmos: o tronco da física sustenta-se em raízes metafísicas. É o Bom Deus quem garante o conhecimento científico, porque garante as idéias claras. A física cartesiana resulta, assim, de deduções racionais abstratas: Deus existe e serve de apoio para retirar do domínio da dúvida o
Geometria. O La Geometrize é a parte mais importante do "Discurso". Ele representa o primeiro passo para uma teoria dos invariantes, que em estágios posteriores desrelativisa o sistema de referencia e remove arbitrariedades; a álgebra faz possível reconhecer os problemas típicos na geometria e trazer junto os problemas que na roupagem geométrica não pareceriam de nenhum modo estarem relacionados.
ComponentesÁlad Freitas ,Victor pereira,Fabrício wallison                 Turma:101




Michael Faraday (Newington, Surrey, 22 de setembro de 1791  Hampton Court,25 de agosto de 1867) foi um físico e químico inglês, sendo considerado um dos cientistas mais influentes de todos os tempos. Suas contribuições mais importantes e seus trabalhos mais conhecidos foram nos intimamente conectados fenômenos da eletricidade, eletroquímica e do magnetismo, e diversas outras contribuições muito importantes na física e na química.
Michael foi principalmente um experimentalista, e de fato, ele foi descrito como o "melhor experimentalista na história da ciência",embora não conhecesse matemática avançada, como cálculo infinitesimal. Tanto suas contribuições para a ciência, e o impacto delas no mundo, são certamente grandes: suas descobertas científicas cobrem áreas significativas das modernas física e química, e a tecnologia desenvolvida baseada em seu trabalho está ainda mais presente. Suas descobertas em eletromagnetismo deixaram a base para os trabalhos de engenharia no fim do século XIX por pessoas como Edison, Siemens, Tesla Westinghouse, que tornaram possível a eletrificação das sociedades industrializadas, e seus trabalhos em eletroquímica são agora amplamente usados em química industrial.
Na física, foi um dos primeiros a estudar as conexões entre eletricidade magnetismo. Em 1821, logo após Oersted ser o primeiro a descobrir que a eletricidade e o magnetismo eram associados entre si, Faraday publicou seu trabalho que chamou de "rotação eletromagnética" (princípio por trás do funcionamento do motor elétrico). Em 1831, Faraday descobriu a indução eletromagnética, o princípio por trás do gerador elétrico e do transformador elétrico. Suas ideias sobre os campos elétricos e os magnéticos, e a natureza dos campos em geral, inspiraram trabalhos posteriores nessa área (como as equações de Maxwell), e campos do tipo que ele fitou são conceitos-chave da física atual.
Na química, descobriu o benzeno, produziu os primeiros cloretos de carbono conhecidos (C2Cl6 e C2Cl4), 5 ajudou a estender as fundações da metalurgia metalógrafa, além de ter tido sucesso em liquefazer gases nunca antes liquefeitos (dióxido de carbono, cloro, entre outros), tornando possíveis métodos de refrigeração que foram muito usados. Talvez sua maior contribuição foi em virtualmente fundar a eletroquímica, e introduzir termos como eletrólito, ânodo, catodo, eletrodo, e íon.
Michael Faraday nasceu em Newington Butts,6 ao sul de Londres. Sua família era pobre e seu pai, James Faraday, era um ferreiro que com a mãe de Faraday, Margaret Hastwell, tinha no começo de 1791 migrado do norte da Inglaterra para Newington Butts, em busca de trabalho4 . Eles já tinham dois filhos antes de se mudarem (um menino e uma menina), e Faraday nasceu poucos meses depois dessa mudança. A família logo se mudou de novo, agora para Londres, onde o jovem Michael Faraday, um de quatro filhos (uma menina nasceu após Faraday), recebeu os rudimentos de uma educação, aprendendo a ler, escrever, e aritmética.2
Faraday começou a trabalhar aos 13 anos de idade, como menino de recados de um encadernador e comerciante de livros, George Riebau, um imigrantefrancês que foi para Londres devido à Revolução Francesa. Em 1805, aos 14 anos, Faraday tornou-se aprendiz de Riebau, e leu vários dos livros que encadernou durante seus sete anos de aprendizado.
Um livro que chamou sua atenção foi Conversations of Chemistry (Palestras sobre química) de Jane Marcet, escrito em 1805.7 A obra A melhoria da mente, de Isaac Watts, fez com que ele meditasse a respeito.8 Leu a Enciclopédia Britânica (um exemplar que estava encadernando) e interessou-se muito por um artigo sobre eletricidade.9
Como resultado de suas leituras realizou experiências químicas simples: certa vez teve acesso a um livro chamado Experiências químicas, e com o pouco dinheiro que tinha comprou instrumentos simples e começou a fazer as experiências que estavam no livro. Assim, foi modelando sua inteligência, desenvolvendo sua técnica2 . Conforme ele progredia, aumentava o seu interesse e a sua curiosidade. Lia todos os livros de ciência que encontrava.
Desde 1810 Faraday assistiu aulas de John Tatum (fundador de uma sociedade filosófica), sobre diversos assuntos.4 Em 1810, com 20 anos de idade, Faraday foi convidado para assistir a quatro conferências de sir Humphry Davy, químico inglês e presidente da Royal Society entre 1820 e 1827. Faraday tomou notas destas conferências e, mais tarde, redigiu-as em formato mais completo.2 Então, em 1812, escreveu para Humphry Davy (que admirava muito desde que assistiu as aulas de química), mandando cópias destas notas. Davy respondeu para Faraday quase imediatamente, e muito favoravelmente, além de marcar um encontro.4
Em março de 1813, foi nomeado ajudante de laboratório da Royal Institution, por recomendação de Humphry Davy.
Davy precisava fazer uma lâmpada de segurança para ser usada nas minas e Faraday pode mostrar seu potencial, dando-lhe sugestões, pois tinha grande capacidade analítica. Suas sugestões foram aceitas. Davy o reconheceu e lhe deu a oportunidade de participar ativamente de suas experiências.
Seis meses depois, Davy o convidou para acompanhá-lo como seu “assessor filosófico” em uma série de conferências. No dia 13 de outubro de 1813, partiram para a Europa. “Esta manhã marca uma época em minha vida”, escreveu em seu diário. Como o criado de Davy desistiu de viajar, Faraday assumiu este papel. A viagem foi cheia de surpresas para Faraday: conheceu o mar, as montanhas, o Vesúvio; em Paris, viu Napoleão; conheceu Alessandro VoltaAndré-Marie AmpèreJoseph Gay-Lussac e outros cientistas.2
Em 1815, de volta à Inglaterra. Faraday passa a integrar o Royal Institution, sendo conferencista ocasional. Ele e Davy concluem a lâmpada de segurança, que começou a ser usada no ano seguinte. Faraday declara que a lâmpada não era perfeitamente segura, o que desagrada ao ego de Davy. Ingressou na Sociedade Filosófica, onde realizava conferências sobre química, utilizando-se do que ouvia de Davy.
Em 12 de junho de 1821, Faraday casou-se com Sarah Barnard (1800-1879), e não tiveram filhos.10
Em 1820, Hans Christian Ørsted provou os efeitos magnéticos da corrente elétrica: um fio metálico conduzindo corrente elétrica provoca o desvio de uma agulha metálica.
Em 1821, William Hyde Wollaston concluiu que ao aproximar um ímã de um fio onde está passando corrente elétrica o fio deveria girar em torno do ímã. No dia 3 de setembro deste ano, Faraday mostrou que uma barra de ímã girava em torno de um fio eletrizado e que um fio suspenso eletrizado girava em torno de um ímã fixo, comprovando a teoria de Wollaston. Em outubro, publicou no “Quarterly Journal”. No natal do mesmo ano, fez com que o fio se movesse pela influência do magnetismo terrestre.
Com uma sugestão de Davy, Faraday consegue obter cloro líquido. Escreveu, então, um comunicado para a Royal Society. Mas Davy o lê, antes de ser enviado, e redige uma nota sobre sua participação.
Foi eleito membro da Royal Society em 1824.
Recebeu a nomeação para diretor do laboratório em fevereiro de 1825. Neste mesmo ano, isolou o benzeno do óleo de baleia.
Trabalhou como perito em tribunais, tendo ganho, num só ano, cinco mil dólares.
Em 1827, foi convidado para trabalhar na Universidade de Londres, mas rejeitou o convite.
Trabalhou por quatro anos em vidros para óptica. Obteve várias qualidades de vidro, conseguindo aperfeiçoar o telescópio.
Em 17 de outubro de 1831, demonstrou que era possível converter energia mecânica em energia elétrica. Foi a primeira demonstração de um dínamo, que veio a ser o principal meio de fornecimento de corrente elétrica. No dia 29 desse mês, pegou um disco de cobre preso a um cabo e um ímã em formato de ferradura. Entre os pólos do ímã fez girar o disco, que estava ligado a um galvanômetro, a agulha se moveu com o girar do disco.
Em 1832, fundou a eletroquímica e desenvolveu as leis da eletrólise. Neste mesmo ano, recebeu o Diploma Honorário da Universidade de Oxford, sendo homenageado com a medalha Copley da Royal Society, a maior honraria já concedida por ela.
Faraday teve importância na química como descobridor de dois cloretos de carbono, investigador de ligas de aço e produtor de vários tipos novos de vidros.2 Um desses vidros tornou-se historicamente importante por ser a substância em que Faraday identificou a rotação do plano de polarização da luz quando era colocado num campo magnético e também por ser a primeira substância a ser repelida pelos pólos de um ímã. Particularmente, ele acreditava nas linhas de campo elétrico e magnético como entidades físicas reais e não abstrações matemáticas. Porém, suas descobertas no campo da electricidade ofuscaram quase que por completo sua carreira química. Entre elas a mais importante é a indução electromagnética, em 1831.
Em 1857, o professor Tyndall lhe oferece a presidência da Royal Society, mas Michael recusa: “quero ser simplesmente Michael Faraday até o fim”. Ele queria continuar com suas experiências, se fosse presidente não teria tempo para isso.
Faraday morreu na sua casa em Hampton Court, aos 75 anos, e não foi enterrado na Abadia de Westminster, mas no Cemitério de Highgate

Postador por: Eleonory Werlang, Matheus pessoa, Mila Taine  106





kepler

Johannes Kepler nasceu dia 27 de dezembro de 1571, filho de henrich kepler e katharina guldenmann foi um  astrônomomatemático e astrólogo alemão e figura-chave da revolução científica do século XVII. É mais conhecido por ter formulado as três leis fundamentais da mecânica celeste, conhecidas como Leis de Kepler, codificadas por astrônomos posteriores com base em suas obras Astronomia NovaHarmonices Mundi, e Epítome da Astronomia de Copérnicoastrônomomatemático e astrólogo alemão e figura-chave da revolução científica do século XVII. É mais conhecido por ter formulado as três leis fundamentais da mecânica celeste, conhecidas como Leis de Kepler, codificadas por astrônomos posteriores com base em suas obras Astronomia NovaHarmonices Mundi, e Epítome da Astronomia de Copérnico.



A Primeira Lei de Kepler é a lei das órbitas, que diz:
“... Todos os planetas se movem em orbitas elípticas tendo o Sol como um dos focos...” 
É como o caso do planeta Terra, por exemplo, que executa um movimento ao longo de uma órbita elíptica em torno do Sol, embora a excentricidade seja pequena, de modo que pode ser aproximado por um círculo, dependendo do rigor da análise. Observe a figura 01, que representa uma órbita elíptica de um planeta qualquer em torno do Sol:


Note que a distância Rp representa a distância mínima do planeta ao Sol. Esta é a distância do periélio, ou seja, no caso da Terra, cuja massa é representada por m, a distância em que ela está mais próxima do Sol, cuja massa aqui é representada por M. A distância Ra representa o raio maior, ou seja, do apogeu, como exemplo do que ocorre no planeta Terra, que é a distância máxima possível de ser alcançada por estes corpos. Este tipo de movimento acontece com os corpos orbitando em torno do centro de massa. Como a massa do Sol é muito maior que a massa da Terra, o centro de massa deste sistema fica localizado dentro do próprio Sol. É a posição do foco F. O foco F’ é um ponto localizado simetricamente ao foco F, no lado oposto da elipse. Este é também conhecido como “foco vazio”
Para a maioria dos planetas, a excentricidade e é muito pequena, e consequentemente suas órbitas são aproximadamente circulares. Note que a meia distância entre os dois focos é dada por ea, ou seja, e.a. neste caso, se a excentricidade e for zero, a distância ea também será zero, que é o caso especial do movimento circular.
O raio r, o ângulo θ e o raio maior a são úteis para a análise do movimento quando se utiliza um sistema de coordenadas polares. Neste caso, a origem do sistema de coordenadas é o corpo central, que no caso aqui citado é o Sol.

A Segunda Lei de Kepler trata da velocidade com que um planeta orbita em torno do Sol, relacionando as áreas com os períodos.  Questões analíticas a parte, Kepler enunciou a lei das áreas:
“...Uma linha unindo um planeta ao Sol varre áreas iguais em períodos de tempo iguais...”

Esta lei é observada facilmente em se considerando a conservação da quantidade de movimento, que é dada por
L = m.v.r
Nota-se que para esta grandeza ser conservada, um aumento na distância r implica numa diminuição da velocidade do corpo que executa a órbita elíptica.
Observe a representação das áreas:

No cotidiano, é possível verificar a conservação da quantidade de movimento ao girar com os braços abertos, fechando-os em seguida, neste caso a velocidade angular aumenta. No processo inverso, a velocidade angular diminui.



A lei dos períodos é baseada nas quantidades envolvidas na interação centrífuga e centrípeta no movimento de um planeta em torno do Sol. A terceira lei de Kepler, também conhecida como a lei dos períodos, diz:
“... O quadrado do período de qualquer planeta em torno do Sol é proporcional ao cubo da distância média entre o planeta d o Sol...” HALLIDAY, 2004, pg. 15.
Isto é possível de ser demonstrado em termos das forças envolvidas. Deste modo, teremos a equação para o equilíbrio do sistema:
FG = Fcp
Desta forma, teremos:
G.M.m/r² = m.v²/r.
A velocidade média do corpo que orbita em torno do corpo central é dada por:
v = 2.π.r/T
Tomando este valor e substituindo na segunda equação, obteremos:
G.M/r² = (2.π.r/T)²/r
O que dá:
G.M/r² = (4.π².r²/T²)/r
Multiplicamos dos dois lados pelo quadrado do período e o quadrado do raio, obtemos:
G.M.T² = (4.π².r3)
Resolvendo para T, obtemos  finalmente:
T² = (4.π²./G.M).r3


Postado por: Elton ribeiro, Karoline Sousa, Luana de melo, Tiago vieira. 106

37 comentários:

  1. gostei muito do trabalho de voçês, foi bem explicado, antes eu não sabia nada sobre eles, agora passei a conhece-lo

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  2. Muito interessante o trabalho de voces,pois mostra que Hook facilitou a vida de todos nos com seus feitos,como a panela de pressao, e continua facilitando ate hoje os dias de hoje,pois atraves de suas criaçoes sao repassados conhecimentos muito valiosos para nosso apredizado. muito bom mesmo ;-)

    Artemizia Silva / Turma: 102

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  3. Foi bem o interesante o modo que vocês mostraram o Robert Hooke, expondo os seus feitos pra a sociedade e assim podemos ver que um fisico tambem ajudou na biologia, no estudo da célula e varios outros utensílios ultizados por nós hoje.

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  4. Legal a postagem sobre o Robert Hooke, não sabia que ele quem criou varias tecnologias que ate hoje nos ajuda como por exemplo o relógio, mas porém cada vez mais criados de uma forma com que fique atualizado de acordo com a própria tecnologia avançada ... :)

    Yara Krishna / Turma : 101

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  5. Muito boa a escolha do trabalho, por que com os feitos do ROBERT HOOKE além dele nos ajuda ele ainda facilitou nossas VIDAS.
    BOM DEMAIS

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  6. O trabalho do Evangelista Torricelli, ficou legal por ter dito a sua grande ajuda na Matemática e na Física.
    Mas o que gostei mais no trabalho de vocês, é por ter, mostrado como tudo começou e como ele chegou a ser uma pessoa importante.
    Mas o que não entedir por que o Isaac Newton não foi ainda relatado nessa pagina, por ser tão conhecido e por ser um grande professor até hoje.

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  7. Gostei muito de todos os trabalhos, sem dúvida eles contribuíram muito para o estudo da física :)

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  8. Muito bom o Trabalho sobre Isaac Newton, gostei bastante.

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  9. ótimos trabalhos, em especial o de Richard Feynman. Mt bom :)

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  10. Interessante todos os trabalhos, gostei bastante sobre A familia Bernoulli..

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  11. Parabéns aos alunos pelos trabalhos, gostei das biografias de todos os fisicos :*

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  12. Parabéns aos colaboradores do trabalho sobre o Evangelista Torricelli, interessante como ele inventou o barômetro :)

    / Andrya Salles 101

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  13. tá muito interessante todo o trabalho das equipes.
    principalmente Isaac Newton.

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  14. Muito interessante o trabalho do físico Evangelista Torricelli,
    nos mostra as suas contribuições a física e sua historia... eu não sabia que tinha sido ele o inventor do barômetro. os alunos estão de parabéns o trabalho ficou muito bom...
    Gostei... Thais Silva/202

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  15. gostei muito sobre a vida e historia de isaac newton
    .

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  16. gostei do trabalho de voces e bom a gente saber um pouco da vida desses grandes homens que contribuirão na fissica.

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  17. Foi bem esclarecedor todos os tópicos a cima, todos os colaboradores ajudaram a esclarecer as nossas duvidas! estão todos de parabéns pelo resultado.

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  18. muito boa a diversidade de físicos, é interessante o tanto de físicos que ajudaram na descoberta das diversas áreas da física, e de outras matérias também, como matemática, biologia e astronomia..
    muito bom o trabalho...

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  19. Trabalhos postados estão bons,deixamos sim para a última hora,mas nos esforçamos e eles estão ai...
    Colobaram para o nosso conhecimento!

    Por: Thamirys Soares

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  20. O trabalho sobre o Richard Feynman é interessante por ser um homem que contribuiu bastante na questão das forças e moleculas. E também por ele ser o pioneiro em ajudar a criar as substâncias quânticas.
    Por esse motivo que achei interessante o trabalho de vocês e por ele ser de grande importancia para a fisica.

    Willon Reis - Turma: 104

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  21. Foi bom conhecer um pouco da história desses grandes homens!
    Tudo o que eles descobriram contribuíram para um melhor entendimento!

    THAMIRYS SOARES 201

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  22. Muito interessante a historia desses homens,que contribuiram para enriquecer a historia da fisica!

    Meus parabens!

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  23. Esse trabalho sobre os físicos é muito interessante pois através deles ,que hoje nossa sociedade pode desfrutar de certas coisas no nosso dia-a-dia , e também da moderna tecnologia de hoje ... Gostei muito de todos os físicos,porém o trabalho do Isaac newton faltou suas criações principais como por exemplo o estudo sobre os fenômenos óticos que possibilitaram a elaboração da teoria sobre a cor dos corpos; Que é uma curiosidade que seria muito boa ser explicada nesse contexto... entre outras criações no ramo da física e da matemática!!! mas ficou bom ,pois conheci a vida de cada um e suas dificuldades que passaram até chegarem á serem conhecidos atualmente!!!!! CARLIANE SANDES 201

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  24. gostei muito em saber um pouco sobre esses físicos pois se não fosse eles talvez não saberíamos muita coisa em relação as coisas.

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  25. gostei muito em conhecer um pouco sobre a vida dos físicos, sobre suas contribuições para a física, parabéns pelos trabalhos, estão ótimos.
    Aluna: Sarom da Silva, Turma 106.

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  26. Eu achei muito interessante saber sobre a vida de Richard Feyman, pois o trabalho estava muito bem feito. E o grupo está de parabéns!
    Deivison da Silva, turma 201.

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  27. O primeiro trabalho "os Bernoulli" tem um tema muito interessante, porém acho que faltou um pouco mais de conteúdo. Ao todo foi um bom trabalho.

    Iara Ayane, 1º ano 106

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  28. Péssima organização.
    Mas o um bom assunto abordado, grandes pessoas importante no crescimento da Física.

    - Luiz Gustavo 201

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  29. parabéns alunos pelos trabalhos feitos...continuem assim...conhecer um pouco sobre a vida de alguns físicos é sempre bom...

    Aluna: Sara, 1º ano 106

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  30. assuntos bem completos estão de parabéns! só falta um pouco de organização

    aluno: Elton Lopes, 1º ano 106

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  31. as biografias estão ótimas, faltou um pouco de organização, porém gostei muito do assunto, passei a conhecer físicos que tiveram uma grande importância pra sociedade mais que eu não conhecia

    mila taíne alencar 106

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  32. Alguns tralhos bem elaborados outros nem tanto, achei que faltou um pouco de organização. mais o assunto me agradou muito aprendi muito com estar biografias.

    Luana de Melo 106

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  33. algumas biografias me chamaram mais atenção, por estarem mais organizados. parabéns pelas biografias estão ótimas

    Elton R. Lopes 106

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  34. Parabéns,os trabalhos estão ótimos, aprendir muito com estas biografias.
    valdéliton sobral 106

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  35. Gostei muito esta, muito bom . jeferson claudino 106

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  36. Gostei muito ta de parabens:) evandilson 106

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  37. O trabalho estar espetacular parabens

    gabrie l. dos santos

    turma 106

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